O carnaval é uma época de alegria, brincadeiras e fantasias, mas muitas mulheres, em vez de curtir a liberdade que a festa proporciona, ficam encanadas e preocupadas em cumprir um padrão de beleza que não corresponde à realidade. Essa cobrança por uma estética padronizada tem um efeito muito negativo na autoestima e pode ser geradora de transtornos alimentares e psicológicos que não desaparecem na quarta-feira de cinzas.

Autoestima corresponde à imagem e à opinião que o indivíduo tem de si mesmo, que é construída com base nas suas experiências pessoais, sua autoimagem e a imagem que os outros têm dele. É construída por meio das experiências passadas, influencia os comportamentos atuais e determina como serão aqueles futuros.

“Uma pessoa com autoestima baixa é fortemente motivada a satisfazer as necessidades das outras pessoas, pois ser aceita e aprovada socialmente é muito importante para ela e na busca por essa aceitação acaba agindo de forma conformista e renunciando às suas vontades e liberdade de expressão”, afirma Milena Lhano, psicóloga do Zenklub.

Existe uma série de crenças limitantes que impedem algumas mulheres de vivenciar momentos de liberdade com plenitude. Por exemplo: achar que estão gordas demais para usar roupa justa ou magras demais para mostrar as pernas. Todas essas crenças as reprimem e as impedem de agir com naturalidade. Algumas delas até objetificam as mulheres, tirando delas o direito genuíno à liberdade de expressão.

O carnaval pode ser um ótimo exercício para se livrar das crenças limitantes e elevar a autoestima. Que tal aproveitar o momento de descontração para experimentar fazer aquilo que te deixa feliz e não o que o outro espera de você? Reunir os amigos para simplesmente brincar, voltar a ser criança, cantar e dançar pode ser o início de uma mudança muito positiva da sua relação com você mesma. Em vez de focar naquilo que te desagrada, foque na beleza da sua autenticidade e vá, mesmo que aos poucos, libertando-se das amarras que te impedem de ser quem você é.

Bom carnaval!

Terapia é para quem quer se desenvolver