A situação de infertilidade tem atingido cada vez mais casais em nossa sociedade, e os motivos são os mais diversos. Pode haver influências de doenças até questões da forma como vivemos o cotidiano.
Homens e mulheres com infertilidade, de forma simplificada e geral, podem ser diagnosticados após um ano de insucesso na obtenção da gravidez com tentativas sem nenhuma forma de contraceptivo.

As pesquisas indicam que apenas 30% dos casais normais em idade reprodutiva conseguem a tão desejada gravidez após relação sexual em período fértil naturalmente. Pouco, não é mesmo?Normalmente escuto, “todas engravidam…menos eu!!!” Você não está sozinha e há como deixarmos esta jornada menos pesada aumentando suas chances de sucesso por meio de uma vida com mais bem-estar emocional.

Vem comigo? Acompanhe-me na leitura.

Interferências emocionais

O casal que está passando por esta situação, na maior parte das vezes, vivencia uma série de cobranças sociais, desde os familiares até os colegas de trabalho e é como se estivessem quebrando uma regra por ainda não terem conseguido engravidar. Como lidar com tanta cobrança?

Além disso, tem todas as consultas médicas e a busca frenética por um diagnóstico com vários exames caros e alguns bem invasivos. São muitas informações e cada um tem uma opinião diferente que vai deixando o casal em parafuso. Como não ficar com medo?

E aí, vêm os tratamentos, e o relacionamento do casal vai virando um laboratório onde tem horário, temperatura, posições para relações sexuais, locais e procedimentos exatos a serem seguidos. Com isso, afetando o relacionamento do casal na hora de namorar, na hora de pagar as contas, na hora de fazer planos…

Na verdade, afeta a vida do casal em toda a sua amplitude, como um contexto gerador de muita ansiedade e sofrimento. Na maioria dos casos, as mulheres têm um nível de cobrança em todas estas situações em níveis mais elevados que os seus parceiros, devido ainda ao papel social que a mulher tem em nossa cultura, com o “dever” de ser mãe para ser uma mulher completa. São elas também que demonstram mais enfrentamento emocional frente a este contexto.

Com isso, muitas mulheres envolvidas em ansiedade e muitas vezes em sintomas depressivos afastam-se de seus familiares e de amigos, evitam situações sociais em que teriam que encontrar pessoas grávidas, que falem sobre isso ou tenham filhos pequenos. Os objetivos vão se restringindo cada vez mais aos tratamentos, busca de informações, planos para engravidar.

Como a psicologia pode ajudar as mulheres com infertilidade

Será que o acompanhamento psicológico pode ajudar com todas estas questões?

O apoio psicológico torna-se imprescindível no acompanhamento da mulher com infertilidade e quando possível, no acompanhamento do casal. Assim como essa paciente conseguiu expressar em palavras:

“Com o acompanhamento psicoterápico consegui perceber e sentir muitas POSSIBILIDADES diante de tantas IMpossibilidades, INcertezas, INfertilidade e INcapacidades. Redescobri que sou mulher, sou filha, sou cidadã, sou profissional, sou esposa, sou eu com muitas possibilidades.

Me ajudou a compreender que existem outras formas de me sentir viva, de poder amar e de viver. Que a condição de não poder ser mãe, não me faz ser menos ou INcompleta. Hoje sou uma pessoa mais fortalecida” K.C.

O principal objetivo do atendimento psicológico é que as mulheres com infertilidade aprendam a olhar para suas próprias vidas, possibilitando que sejam ativas em suas melhoras e mudanças. O que auxiliará na diminuição de ansiedades e estresses e até mesmo na depressão que influenciam no possível engravidar.

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